sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pensamento e Realidade

Há dois conceitos que inspiraram os arquitetos do controle em nossa sociedade, e praticamente lançaram as bases do progresso humano, influenciando as relações humanas, a ciência, a política e a tecnologia. Eles foram o marxismo e o darwinismo. O marxismo decretou a supremacia material do homem e o separou da natureza, vendo-o tão somente como agente transformativo do meio e um ser produtivo. O darwinismo promulgou a ideia de que a evolução ocorria em função do desenvolvimento linear de espécies inferiores à espécies superiores, na qual os mais fortes e adaptativos prevaleciam. Newton revolucionou a física com seus conceitos mecânicos sobre materialidade dinâmica e estática. Todavia existia um elemento que o materialismo com toda sua objetividade excessiva, e a física com suas leis mecânicas não haviam considerado – a energia. Todas estas teorias caíram por terra quando o homem começou a fazer uma observação mais acurada da realidade histórica. Ele percebeu então, por meio de artefatos, que as Pirâmides do Egito e das Civilizações Mayas não poderiam ter sido construídas, se considerássemos tão somente os aspectos da engenharia tradicional. Os sistemas mecânicos e de trabalho desenvolvidos não justificavam em hipótese alguma a existência dessas obras . Os arqueólogos não conseguiam entender como em um espaço de tempo tão pequeno, a humanidade saíra do estágio de homem cro-magnon, e já começava a construir Pirâmides, e a se organizarem em civilizações- leia sobre a Suméria - que nos deixaram resquícios de uma cultura altamente científica e tecnológica. Para se ter uma ideia da complexidade daquelas construções, sabe-se hoje que, para a construção da Pirâmide de Queóps em Guizé (Egito), seriam necessários milhares de construtores que dispusessem de veículos para movimentar 2,3 milhões de blocos e assentá-los, sendo que cada um deles pesava mais de 10 toneladas, a cada 3,5 minutos para terminá-la no final de 10 anos! A verdade é que são provas contundentes como essa que fazem cair por terra teorias que, por transmitirem uma noção puramente material e mecânica da realidade, falharam totalmente na concepção de hipóteses que justificassem a existência daqueles artefatos. É como se estas construções quisessem dar o testemunho de um mundo que estava muito mais ligado à realidade sútil e hetéria, onde a transmutação de objetos em energia e vice-versa fosse algo do cotidiano cientifico. Estamos vivendo uma revolução muito diferente daquela promulgada por Newton que considerava somente os aspectos mecânicos da realidade. Hoje fala-se em energia – esta força invisível, que permeia a realidade captada pelos 5 sentidos. Einstein demonstrou que qualquer objeto submetido à velocidade da luz se transmutaria em energia. O mundo e os seres são energia. A física quântica com relação a isso promulga a consciência como geradora da matéria e não como efeito da matéria. Hoje buscamos a fonte geradora de todas as energias no universo (Bosón de Higgs), e energia é vida, pois tudo neste Universo parece estar vibrando de vida.

Tudo parece ser moldado por concepções mentais. O pensamento concebeu todo o conhecimento filosófico humano e as ideologias vigentes. Mas ele mesmo continua sendo maior mistério de todos, “O que é o Pensamento?”. Se não conseguimos defini-lo sabemos almenos que ele pode ser sistematizado através da língua. Esse mundo que vivemos nos dias de hoje foi concebido no passado. Os Sumerianos nos deram a escrita cuneiforme, que associa o som a forma, pois antes, a escrita apenas representava os objetos da realidade. Poder, opressão e controle são legados destes seres que, certamente, estavam ligados à inteligencias cósmicas (civilização sumeriana – Zacharia Stitchin). Fecharam a humanidade numa redoma artificial dentro da qual o homem se viu separado da Natureza, e iniciou-se a expansão do ego, vivendo o que os hindus chamam de Maya, ou seja, a causa da ilusão. Não é que “as coisas não existam”, é que não a conseguimos percebê-las como realmente são. Nossa percepção é distorcida pela língua, que é a única forma que temos para fazer um registro da realidade que nos rodeia, e por isso ela é colorida e multiforme (www.luz-som.blogspot.com). “Lutam e se destroem pelas aparências sendo escravizados por elas” (Cultura Racional). Maya é também considerado pelos Egípcios como Os Véus de Ísis que vestem a natureza ocultando sua essência última. Imaginem tantos conceitos, ideologias (eu quero uma para viver!) e o mundo se afundando e se enlameando no meio delas, quando o mais importante de tudo que é a vida passa a ser rotulado segundo o aspecto de produção (Marxismo) ou de consumo (Capitalismo). O ser humano passou a valer o que produz e as roupas que veste.

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